São Paulo, sexta-feira, 27 de janeiro de 1995
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CNI quer sindicatos fora das negociações

DA SUCURSAL DO RIO

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) quer excluir os sindicatos de trabalhadores das negociações sobre participação dos empregados nos lucros das empresas.
Sugestão de emenda nesse sentido à MP (medida provisória) 794 será encaminhada pela CNI ao Congresso na próxima semana.
A MP, que perde a validade hoje e deverá ser reeditada, estabelece que a participação nos lucros deve ser estabelecida através de "negociação coletiva".
O presidente da CNI, Mário Amato, afirmou ontem que a MP "é muito complicada e precisa ser aprofundada com estudos".
O presidente do Conselho de Assuntos Legislativos da CNI, Dagoberto Godoy, disse que a expressão "negociação coletiva" remete à "mecânica antiga", com sindicatos na negociação e a Justiça do Trabalho como árbitro.
A decisão de apresentar emendas à MP foi tomada em reunião da diretoria da CNI, ontem, no Rio. A entidade não aprovou a proposta da Firjan, a federação das indústrias do Rio, de pedir ao presidente FHC a retirada da MP.

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