São Paulo, sexta-feira, 27 de janeiro de 1995
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Veto da Fifa a cartão azul agrada a técnicos

DA REPORTAGEM LOCAL

O veto da Fifa ao uso do cartão azul no Paulista 95 agradou aos técnicos de times da capital.
O novo cartão previa substituição do jogador que cometesse falta de média violência (que não justificasse expulsão com o vermelho).
Para Murici Ramalho, treinador interino do São Paulo, a nova regra era polêmica.
"O técnico poderia induzir um jogador a 'cavar' o cartão azul, para poder substituí-lo", afirma.
Cilinho, da Portuguesa, diz que o novo cartão prejudicaria o jogo.
Para o técnico, cada substituição demora cerca de um minuto –tempo para que o jogador deixe o campo e seu substituto entre.
Se em uma partida houvesse sete cartões azuis, o jogo perderia o ritmo e irritaria o público. "Não ia dar certo", afirma.
Valdir Espinosa, do Palmeiras, acha que o cartão azul era a mais dispensável das novas regras.
"A melhor é o pedido de tempo, porque vai permitir ao técnico dar instruções que realmente serão ouvidas pelos jogadores", diz.

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