São Paulo, domingo, 1 de outubro de 1995 |
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Escritório e trajeto também registram casos
LUÍS PEREZ
``Um problema sério é que muita gente trata uma doença profissional como uma doença comum", afirma Sergio Duarte Cruz, 61, diretor da CLC do Brasil, uma divisão da empresa Johnson & Higgins. Problemas de coluna também podem ser considerados acidentes de trabalho, desde que a origem tenha sido uma cadeira ou uma mesa que obrigue o profissional a sentar-se incorretamente. Segundo os gerentes da Johnson & Johnson André Marinovic, 45, e José Nilton Rodrigues, 46, a empresa tomou uma série de medidas que não se limitou às fábricas. Os motoristas dos ônibus da empresa, por exemplo, têm aulas de direção defensiva (evitar confronto com outros motoristas). No escritório, a ergonomia (adaptação do mobiliário ao trabalho do funcionário) também é uma preocupação básica, motivo de mudanças na Xerox do Brasil. ``Identificamos alguns casos de tenossinovite (inflamação da área que circunda o tendão) na área de telemarketing", diz Antonio Carlos Guimarães, 50, diretor de RH (recursos humanos). A empresa -que está promovendo a 2ª Semana da Saúde- convocou especialistas para saber se o problema era causado pela mobília. O setor agora passa por testes que incluem a troca dos móveis, sob a supervisão de Sonia Liggieri, 42, gerente de RH. (LPz) Texto Anterior: Brasil deixa de ser campeão de acidentes Próximo Texto: Prevenção se acentua neste mês Índice |
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