São Paulo, domingo, 1 de outubro de 1995
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Campanha controla torcida

JAIME SPITZCOVSKY
DO ENVIADO A JINAN (CHINA)

Hino nacional antes do começo do jogo, muito policiamento e placar eletrônico e alto-falantes despejando advertências e conselhos para que os torcedores se comportem de ``maneira civilizada".
A atmosfera de um estádio na China não foge do figurino imposto pelo Partido Comunista: muito controle e apelos ao patriotismo.
A Folha foi a Jinan, capital de Shandong, para acompanhar Jinan 0 x 0 Sichuan, no último dia 17. Era o terceiro jogo da peregrinação do trio brasileiro na China.
``O bom time de futebol deve ter bons torcedores", filosofa o alto-falante. ``Quando você gritar, mostre um bom nível."
O público parece mais variado que no Brasil. Há mais mulheres e mais crianças de colo. Apesar do domingo, tem gente com terno e gravata, sinal da opção pelos caminhos da livre iniciativa.
As túnicas estilo Mao Tse-Tung, símbolos do comunismo, praticamente desapareceram.
Também não há bebidas alcoólicas. Quem tem sede, recorre a caixinha de suco de pêssego, vendida por 4 yuans (US$ 0,5). Os barulhentos podem comprar cornetas de plástico por 15 yuans.
(JS)

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