São Paulo, domingo, 1 de outubro de 1995 |
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Esporte já bate o tênis de mesa
JAIME SPITZCOVSKY
O avanço se acelera com a profissionalização, adotada em 1992, e, com a investida de patrocinadores estrangeiros, como o cigarro Marlboro, patrocinador do atual Campeonato Chinês. A China começou a trocar o comunismo pelo capitalismo em 1978. Hoje, nas terras do líder comunista Mao Tse-Tung, morto em 1976, a Marlboro oferece 12 milhões de yuans (US$ 1,45 milhão) para viabilizar o campeonato. O profissionalismo do futebol chinês, já com 35 clubes e 3 divisões, ainda engatinha. ``Suas bases não são sólidas", analisa Wang Junsheng, vice-presidente da Associação Chinesa de Futebol. ``Muitos times são sustentados por companhias locais e estão num estado primário. Temos ainda um longo caminho a percorrer." O time de Sichuan, por exemplo, tem o patrocínio da Quanxing, fábrica de bebidas, o que permitiu a vinda dos brasileiros. O salário médio de um jogador dos times grandes, como Beijing e Shanghai, gira em torno de 4.000 yuans (US$ 500). (JS) Texto Anterior: Brasileiros desbravam futebol chinês Próximo Texto: Campanha controla torcida Índice |
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