São Paulo, domingo, 1 de outubro de 1995
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Vendas em SP ficam quase paralisadas

DA REDAÇÃO

O ritmo de vendas de apartamentos novos em São Paulo apresentou, em agosto, o seu pior desempenho desde janeiro de 94. Foi de 2,9%, segundo o Datafolha.
A queda registrada foi de 38,1% em relação a julho, que também teve um índice baixo -de 4,6%.
A paralisação do mercado imobiliário foi motivada pela MP (medida provisória) 1.053, de 1º de julho, que proibiu as construtoras de cobrarem o chamado resíduo inflacionário nos contratos novos.
O setor vive seu ``inferno astral", após um período de acelerado crescimento, entre agosto de 94 e maio de 95. A velocidade de vendas nesse período foi, em média, de 13,1%.
Nem mesmo a realização do 2º Salão do Imóvel, entre 5 e 13 de agosto, impulsionou as vendas.
Em agosto, foram comercializadas 293 das 10.140 unidades ofertadas. O tipo de apartamento mais vendido foi o de dois dormitórios, com 41,3% do total, seguido do de três quartos (36,9%).
O bairro do Tatuapé liderou as vendas, com 23 apartamentos comercializados. O Morumbi teve maior número de ofertas (1.084), mas registrou só sete negócios.
Em compensação, um deles foi o maior e mais caro imóvel comercializado: um apartamento de quatro dormitórios e 329 m2 de área que custou R$ 873,9 mil.
O menor foi um apartamento de um dormitório e 31 m2, vendido por R$ 61,6 mil no Itaim.

O balanço é um estudo do mercado de apartamentos novos baseado no Roteiro de Imóveis e informações sobre as vendas em agosto, coletadas até o dia 18/09/95 junto aos participantes do Roteiro. Esse estudo é uma realização do Datafolha, sob a direção dos sociólogos Antonio Manuel Teixeira Mendes e Gustavo Venturi, tendo como assistente de planejamento a estatística Renata Nunes César e como coordenadores de projeto Marlene Peret e Sílvio J. Fernandes. Informações: tel (011) 224-3962.

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