São Paulo, domingo, 1 de outubro de 1995 |
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Automação garante lucro e qualidade
ANA PAULA NACIF
No setor comercial, a utilização de equipamentos modernos permite o controle sobre estoque e planilhas de custo e de venda. O PDV (terminal ponto-de-venda) acusa a saída da mercadoria do caixa para o computador, substituindo a listagem manual, que tem maior probabilidade de erros. O atendimento ao cliente passa a ser mais rápido e eficiente com os leitores óticos (código de barra) e as impressoras de cheques. ``Atualmente a automatização é necessária e vantajosa", afirma Antonio Carlos dos Anjos, 33, um dos donos da Panificadora e Confeitaria Sagres, automatizada desde dezembro de do ano passado. Segundo Wilson Tanaka, 47, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo, os pequenos supermercados estão se dedicando mais às áreas de serviço que à automatização. ``O supermercado de pequeno porte está mudando de estratégia de venda frente à concorrência das grandes redes. Quem está informatizado tem mais facilidade de se adaptar ao mercado", afirma o presidente do sindicato. A compra de equipamento mais sofisticados pode parecer, em princípio, um investimento alto e desnecessário. Mas, quando se soma a economia com matéria-prima, tempo de produção e eficiência no atendimento -que pode conquistar mais clientes-, o lucro supera o valor gasto. A utilização de divisoras de massas, fornos a gás e amassadeiras também aumenta o lucro das padarias. As divisoras garantem economia de até 20% no consumo de farinha para fabricação de pães. Com a produção manual, um saco de farinha rende cerca de 1.100 pãezinhos. Já com as divisoras, a produção chega a 1.350 unidades. O forno a gás representa 40% de redução nos gastos, se comparado ao elétrico. Texto Anterior: Como montar uma pastelaria? Próximo Texto: Investimento exige pesquisa Índice |
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