São Paulo, sábado, 7 de outubro de 1995
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A LETRA

Fui convidado pra uma tal suruba/ Não pude ir, Maria foi no meu lugar/ Depois de uma semana ela voltou pra casa,/ Toda arregaçada, não podia nem sentar

Quando vi aquilo fiquei assustado,/ Maria, chorando, começou a explicar/ Aí então eu fiquei aliviado,/ E dei graças da Deus porque ela foi no meu lugar/

Roda, roda e vira, solta a roda e vem/ Me passaram a mão na bunda e ainda não comi ninguém/ Roda, roda e vira, solta a roda e vem/ Neste raio de suruba, já me passaram a mão na bunda,/ E ainda não comi ninguém!

Ó Manoel, olha cá como eu estou/ Tu não imaginas como eu estou sofrendo/ Uma teta minha um negão arrancou/ E a outra que sobrou está doendo
Oh Maria, vê se larga de frescura/ Que te levo no hospital pela manhã/ Tu ficaste tão bonita monoteta/ Mais vale um na mão do que dois no sutiã

Roda, roda e vira...

Oh Maria, essa suruba me excita/ Arrebita, arrebita, arrebita/ Então vá fazer amor com uma cabrita/ Mas Maria isto é bom que te exercita/ Bate o pé, arrebita, arrebita/ Manoel, tu na cabeça tem titica/ Larga de putaria e vá cuidar da padaria

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