São Paulo, quarta-feira, 11 de outubro de 1995
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Numerologia; Meio-termo; Peneira; Lá pode; Baixando a bola; Pelos ares; Debutando; Brecha; TIROTEIO

Numerologia
Esquenta o tempo na Comissão de Orçamento em torno dos valores que poderão ser remanejados pelos parlamentares no projeto do governo. O relator prevê R$ 4 bi, há propostas que chegam a R$ 10 bi e o governo quer R$ 2 bi.

Meio-termo
Governo e Comissão de Orçamento ensaiam um acordo: os parlamentares limitariam o número de emendas ao projeto do governo e, em troca, o Executivo procuraria reduzir os vetos presidenciais. Por ora, são só boas intenções.

Peneira
O TCU prometeu entregar até sexta à Comissão de Orçamento a lista de obras sob suspeita de irregularidades em todo o país. O objetivo é eliminar do projeto do governo e das emendas recursos para construções citadas pelo tribunal.

Lá pode
Maluf perguntou a Gustavo Krause quando ele irá visitá-lo em São Paulo. O ministro respondeu que, primeiro, precisa saber onde poderá fumar seus charutos sem ser multado. ``Lá em casa", respondeu o prefeito, de imediato.

Baixando a bola
O Planalto deu um recado a deputados paulistas: parem de falar do Banespa porque o caso já está resolvido. O débito do governo junto ao banco deve mesmo entrar no bolo da renegociação das dívidas dos Estados com a União.

Pelos ares
FHC continua fazendo diplomacia com viagens presidenciais. Depois de incluir ACM e Montoro na comitiva que vai à Assembléia Geral da ONU, incluiu Sarney na relação dos convidados que vão com ele à Argentina.

Debutando
Cunha Bueno (PPB-SP) ofereceu um jantar a empresários, inclusive o presidente da Fiesp, Moreira Ferreira, no sábado em São Paulo. O convidado de honra era o pré-candidato do PDT a prefeito paulistano, Francisco Rossi.

Brecha
Presidente da Comissão de Trabalho -que tenta mediar as negociações entre petroleiros e Petrobrás-, Wigberto Tartuce (PPB-DF) acha possível os dias parados na greve não terem reflexo sobre o 13º salário e as férias.

TIROTEIO
Do líder do governo paulista na Assembléia, Walter Feldman (PSDB), em resposta à ironia do ex-governador Fleury segundo a qual, nove meses após a posse, Mário Covas começou a governar anunciando programas deixados por ele, como o da privatização e parcerias com o setor privado:
- Ao que consta, o único projeto real de Fleury foi quebrar o governo do Estado de São Paulo. Um projeto, aliás, plenamente realizado.

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