São Paulo, quarta-feira, 11 de outubro de 1995
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Lentidão nos leilões é criticada

FRANCISCO SANTOS
DA SUCURSAL DO RIO

A gestão de Edmar Bacha no BNDES foi marcada por acusações, especialmente vindas do PFL, de lentidão na condução do programa de privatização.
A resposta de Bacha e de sua equipe era sempre que a velocidade do programa estava de acordo com as possibilidades técnicas para sua realização.
No campo das privatizações, o maior mérito de Bacha e sua equipe foi obter do governo a inclusão, no programa, da Companhia Vale do Rio Doce e das grandes empresas de geração de energia elétrica, como Furnas, Eletrosul e Eletronorte.
Ele conseguiu também desatar o nó que havia sido dado no governo Itamar Franco, paralisando o início das privatizações no mesmo setor elétrico e o fim das vendas no setor petroquímico.
No setor elétrico, as vendas começaram no dia 11 de julho, com a venda do controle da Escelsa (Espírito Santo Centrais Elétricas). É meta do BNDES vender a Light ainda em 95.
As vendas das petroquímicas foram retomadas no dia 15 de agosto passado, com a venda da participação da Petroquisa (grupo Petrobrás) na Copene (Companhia Petroquímica do Nordeste).
Em números, os resultados são modestos.

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