São Paulo, quarta-feira, 11 de outubro de 1995 |
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Método Engenharia faz acordo para celular privado
ELVIRA LOBATO
Jakub Gejer, gerente de novos negócios da Método, disse que as duas empresas estão negociando a adesão de uma instituição financeira ao consórcio, mas manteve em segredo o futuro sócio. A Cellular Communication Internacional, que tem sede em Nova York, é subsidiária para os investimentos no exterior da Cellular Communication Inc. A perspectiva de lançamento dos primeiros editais para exploração de telefonia celular privada, já no primeiro semestre do ano que vem, apressou a chegada de investidores internacionais. O Brasil é considerado um dos mercados de maior potencial do mundo para investimento em telefonia celular. A fila de espera existente no Estado de São Paulo é de 800 mil pessoas. Segundo a Telesp, a fila só não é maior porque as inscrições estão suspensas desde dezembro de 94. A estatal avalia que existem cerca de 2 milhões de pessoas interessas em adquirir celulares no Estado. A corrida dos investidores se intensificou depois da divulgação, no mês passado, do super consórcio formado pela AT&T, Organizações Globo e Bradesco, com investimentos de US$ 1 bilhão. Entre as empresas nacionais interessadas em disputar o mercado estão as grandes empreiteiras, como Odebrecht e Andrade Gutierrez, que estão em franca estratégia de reduzir o peso das obras públicas em seus faturamentos. A Método Engenharia -que fatura US$ 180 milhões por ano- entrou no mercado de telecomunicações em 1985, instalando redes de cabos. A empresa também tem executado projetos de expansão de telefonia pelo sistema PCT (Plano Comunitário de Telefonia). Texto Anterior: Guru do liberalismo recebe Prêmio Nobel Próximo Texto: Governo quer `cota informal' para Argentina Índice |
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