São Paulo, quarta-feira, 11 de outubro de 1995 |
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Palmeiras tenta esquecer os 'bichos'
MÁRIO MOREIRA
O pedido foi feito ontem à tarde, numa reunião de 35 minutos no vestiário do centro de treinamento do clube, na Barra Funda (zona oeste de São Paulo). ``O importante é ganharmos este turno para mostrar que não temos a melhor campanha entre os paulistas por acaso", afirmou Silva, após a reunião. A indefinição quanto ao valor dos prêmios persiste porque a diretoria do Palmeiras diz que não pode ultrapassar os R$ 700 por vitória propostos aos jogadores. ``Já é mais do que poderíamos dar", afirmou o vice-presidente de futebol, Seraphim Del Grande. Ele disse que, consultando presidentes de outros clubes, foi informado de que os prêmios mínimos são R$ 600 no Corinthians, R$ 500 no Santos e ``R$ 1.000 ou R$ 1.200" no São Paulo. O dirigente afirmou que o Palmeiras está esperando a concordância do grupo com o valor oferecido para depositar os prêmios nas contas bancárias dos atletas. ``Em algum momento, vamos ter que depositar esse dinheiro, mesmo que eles não concordem." Del Grande preferiu não comentar a declaração do meio-campista Mancuso de que uma reunião realizada no último sábado à noite, na concentração em Caxias do Sul (RS), atrapalhou o time na partida decisiva do primeiro turno, contra o Juventude, no dia seguinte. O goleiro Velloso, um dos interlocutores do grupo junto à diretoria, afirmou que não pretende mais participar de reuniões sobre prêmios, por achar que as anteriores foram pouco produtivas. ``O clube não é obrigado a pagar prêmio", disse o meia Edílson. ``Isso é um acordo que ele faz conosco, mas não podemos levar a questão para dentro de campo." Texto Anterior: Notas Próximo Texto: Equipe nega manifestação a favor do técnico Índice |
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