São Paulo, quarta-feira, 11 de outubro de 1995 |
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Equipe nega manifestação a favor do técnico
MÁRIO MOREIRA
Os jogadores, porém, deram versão diferente. Segundo Velloso, ``só ele (Carlos Alberto Silva) falou" na reunião. ``Nada! Ninguém disse nada! Ele perguntou se alguém tinha alguma coisa para falar e ninguém falou nada", afirmou Edílson. ``O que a gente ia falar? Temos é que trabalhar e mostrar que somos bons", continuou o meia. Segundo ele, o fato de os jogadores terem ficado calados foi uma maneira de apoiar o treinador. Tanto os dirigentes do Palmeiras quanto os da Parmalat negaram que a permanência de Silva esteja ameaçada. ``Isso não existe", disse Marcos Bagatella, diretor-adjunto de esportes da multinacional. Além de pedir aos jogadores que deixem de lado o problema dos ``bichos", o treinador tentou ``levantar" o ânimo do grupo, que ele considerou ``abatido". Silva negou problemas de relacionamento com os jogadores. ``Num grupo de 25 pessoas, é claro que nem todos vão te adorar. Mas nunca me senti ameaçado." O atacante Muller também negou desavenças entre Silva e os jogadores. ``Uma vez ou outra, o treinador fica chateado com um jogador e vice-versa, mas isso não afeta nada", afirmou. ``Ele se dá superbem conosco, nunca vi brigar com ninguém", disse Edílson. ``Não existe discordância com os jogadores, como acontecia na época do Wanderley Luxemburgo (ex-técnico do clube)." (MMo) Texto Anterior: Palmeiras tenta esquecer os 'bichos' Próximo Texto: Telê completa 5 anos à frente do São Paulo Índice |
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