São Paulo, quarta-feira, 11 de outubro de 1995 |
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Negrão vira o 'novo velho'
MAURO TAGLIAFERRI
Aos 23 anos e há 6 servindo à equipe nacional, o atleta é um dos seis remanescentes do grupo campeão olímpico em 92, ano em que foi considerado o melhor jogador do mundo. ``Muita coisa do que eu sofro hoje é consequência da minha inexperiência no começo", disse à Folha. Hoje, é ele quem orienta os novatos da seleção. (MT) Folha - Se você pudesse voltar ao dia em que entrou, aos 17 anos, na seleção, o que faria de diferente daquilo que fez? Marcelo Negrão - Seria bem diferente. Quando a gente é novo, já quer ir direto para a bola e enfiar porrada. Na quadra, eu fechava o olho e batia. Muita coisa do que eu sofro hoje, as contusões que tenho, é tudo consequência disso. Hoje, já sei me cuidar, aqueço direito, abro os olhos para ver o bloqueio. E não me desespero mais quando estou perdendo. Folha - A fama o tornou uma pessoa vaidosa? Negrão - Todos nós passamos a olhar mais para esse lado, a nos cuidarmos mais, vestir uma camisa mais legal. A verdade é que somos pessoas públicas. Se eu estou, no trânsito, sem cinto de segurança, alguém vai ver e comentar. É até chato: qualquer escorregão, todos caem em cima. Folha - O que decidirá o título olímpico em 96? Negrão - A tranquilidade em quadra e os detalhes. As equipes estão equilibradas, física e taticamente. Texto Anterior: Vôlei 'fecha a porta' para tietes durante treinamento Próximo Texto: Eleitas duplas para Atlanta Índice |
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