São Paulo, quarta-feira, 11 de outubro de 1995
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Exposição custou US$ 300 mil

CRISTINA GRILLO
DA SUCURSAL DO RIO

Miró não é só pintura. A exposição do CCBB mostra também seis esculturas em bronze, feitas no início dos anos 50.
Numa delas, ``Monumento ao Vento", Miró usou uma tampa de um fogão a lenha, colocada na vertical e encimada por um garfo.
Oito frases retiradas dos escritos que Miró deixou foram estampadas sobre a mureta que circunda o hall onde ficam as quatro salas da exposição. Lê-se numa delas: ``O que procuro, efetivamente, é um movimento imóvel, algo que seja o equivalente do que se chama a eloquência do silêncio".
``Miró falava e escrevia pouco, mas quando o fazia, era de uma maneira profunda. Suas frases são absolutas", diz Rico, responsável pelo acervo de 1.200 obras do artista que fazem parte do acervo da Fundação Pilar i Joan Miró de Palma de Mallorca.
A exposição montada no CCBB (e que a partir de 9 de janeiro estará no Museu de Arte Moderna de São Paulo) cobre vários períodos do artista. Os desenhos -com 147 esboços inéditos- foram feitos entre 1945 e 1981.
As pinturas e esculturas cobrem um arco de tempo menor. As 17 pinturas foram feitas entre 1966 e 1978 e as seis esculturas são do início dos anos 50.
A exposição ``Miró - Caminho da Expressão" custou US$ 300 mil, entre gastos entre transporte, seguro das peças e montagem. É a exposição mais cara já feita no Rio -a de esculturas de Rodin que aconteceu no Museu Nacional de Belas Artes (centro do Rio) custou cerca de US$ 200 mil.

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