São Paulo, quarta-feira, 11 de outubro de 1995 |
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México mantém busca a mortos em tremor
FLÁVIO CASTELLOTTI
Até as 17h de ontem (20h em Brasília), já haviam sido removidos os escombros dos últimos cinco andares do imóvel, onde foram encontrados 23 corpos e 12 pessoas com vida. Segundo especialistas em resgate, a probabilidade de outros sobreviventes serem localizados é nula. O sismo de 7,5 graus na escala Richter, que abalou sete Estados do México na manhã de anteontem, derrubou vários edifícios em Manzanillo e em outras cidades dos Estados de Colima e Jalisco. O número oficial de mortos é de 33 -inferior aos 66 oficialmente divulgados anteontem. Há cerca de mil desabrigados. O epicentro do terremoto foi a cerca de 25 km de Manzanillo (830 km a oeste da Cidade do México). Na localidade de Cihuatlán, dois postos de gasolina, uma escola e uma igreja foram derrubados pelo tremor. O governador do Estado de Jalisco, Alberto Cárdenas, disse que há nove mortos na cidade. O terremoto também foi sentido com grande força na capital, onde causou pânico entre os habitantes, sem provocar maiores danos. Trata-se do maior abalo sísmico desde 1985, quando um tremor de 8,1 graus na escala Richter destruiu vários prédios da capital e deixou mais de 10 mil mortos. O mais intenso terremoto já registrado chegou a 9 graus na escala Richter. Seus valores são logarítmicos, o que significa que um terremoto de 7 pontos tem dez vezes a força de um de 6 pontos. Com agências internacionais Texto Anterior: Documento aponta fortalecimento chinês Próximo Texto: Furacão causa saída de 12 mil de Cancún Índice |
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