São Paulo, quinta-feira, 12 de outubro de 1995
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Visita só é permitida com guias

ALEXANDRE SECCO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Dentro do parque o visitante tem pelo menos cinco roteiros diferentes. Os passeios levam o dia inteiro. O parque está todo cercado e a visita só é permitida com o acompanhamento de guias.
Os guias cobram R$ 15 pela diária entre 8h e 17h -para grupos de até dez pessoas. Além das dez pessoas o preço é de R$ 2 por visitante. Existe também a taxa de entrada, de R$ 1,25 por pessoa.
O visitante pode contratar um guia na entrada do parque (que fica a um quilômetro de São Jorge), ou no próprio povoado. Nos bares e pousadas todo mundo conhece um guia para indicar.
Todos os roteiros dependem de pelo menos duas horas de caminhada entre a ida e a volta. É preciso levar água e comida. Roupas leves, um boné, além de um tênis para a caminhada, são essenciais. Todos os roteiros levam até piscinas naturais de água 100% limpa, tanto para nadar como para beber.
Conheça um pouco sobre os principais roteiros.
Saltos do rio Preto: um dos roteiros mais bonitos. Depois de uma hora de caminhada, o visitante chega a duas quedas seguidas, uma de 80 e outra de 120 metros.
Cariocas: piscinas naturais rodeadas por cachoeiras. O caminho tem certa dificuldade, principalmente nas descidas pelas rochas.
Corredeiras: nessa época do ano é possível descer por dentro do rio (cujo curso d'água está muito baixo). As formações rochosas são o grande atrativo.
Cânions: o rio corre por corredores estreitos, cuja altura chega a passar dos dez metros.
Quem quiser a liberdade de andar longe dos guias e deseja distância dos esotéricos, tem várias opções no entorno do parque.
Conhecer o vale da Lua, no meio da estrada de terra que liga Alto Paraíso a São Jorge, é essencial. A propriedade é particular, a entrada é cobrada (R$ 2,50 por pessoa) e há estacionamento.
A formação rochosa no leito do rio São Miguel é única. As pedras em todo o curso do rio são repletas de buracos. Nadar nas suas piscinas naturais é muito perigoso, tanto pela formação rochosa quanto pelo perigo de trombas d'água que chegam inesperadamente por causa de chuvas na cabeceira do rio.
Pelo vale da Lua também podem-se encontrar pedaços de cerâmica indígena e restos de apetrechos de comunidades antigas.

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