São Paulo, sexta-feira, 13 de outubro de 1995
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Loyola silencia sobre Bacha

DANIELA FALCÃO
DE NOVA YORK

Gustavo Loyola disse ontem, em Nova York, que não iria fazer nenhum comentário sobre o pedido de demissão do presidente do BNDES, Edmar Bacha.
``Aconteceu em outro ministério. Não tenho nada a ver com isso", afirmou o presidente do BC, repetindo as palavras do ministro da Fazenda, Pedro Malan, anteontem, em Washington.
Loyola disse que não sabia informar se uma das razões do pedido de demissão do presidente do BNDES teria sido o anúncio por parte do governo, sem consulta a Bacha, de que os títulos da dívida poderiam ser usados nos leilões de privatização sem deságio.
``Não cabe a mim analisar o que motivou o pedido de demissão", afirmou Loyola.
Edmar Bacha pediu demissão do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) na terça-feira.
Em seu lugar, foi indicado o engenheiro Luiz Carlos Mendonça de Barros, que tomará posse somente na primeira semana de novembro para ter tempo de se desligar do Banco Matrix, do qual é sócio-diretor junto com um dos pais do Real, o economista André Lara Resende.
Bacha continuará à frente do BNDES até novembro.
(DF)

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