São Paulo, sexta-feira, 13 de outubro de 1995
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Olimpíada de Atlanta deve arrecadar US$ 1,71 bi

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Atlanta de 1996, nos Estados Unidos, divulgou ontem uma nova previsão de arrecadação do evento.
Os organizadores norte-americanos esperam arrecadar US$ 1,71 bilhão com a Olimpíada. A previsão anterior, de janeiro de 1994, era de US$ 1,58 bilhão.
Essa quantia bastaria para cobrir o custo do evento, estimado hoje em US$ 1,61 bilhão. A previsão de gastos aumentou em apenas 2% em relação ao orçamento inicial.
Se essas previsões se confirmarem, a Olimpíada poderia dar um lucro de US$ 100 milhões.
Os organizadores acreditam, porém, que eventos paralelos, não incluídos no orçamento, devem reduzir esse valor.
``Não gostamos de pensar em termos de lucro. Nosso compromisso é com a organização dos Jogos", afirmou Billy Payne, presidente do Comitê dos Jogos Olímpicos de Atlanta (Acog).
O comitê, no entanto, descarta a possibilidade de a Olimpíada dar prejuízo.
``Nós agora sabemos que podemos não somente fazer os Jogos, mas fazer no nível de qualidade que queríamos", afirmou A.D. Frazier, diretor operacional do Comitê Organizador.
Para ele, Atlanta apresentará a melhor Olimpíada já feita, sob o ponto de vista de organização.
O restante, cerca de US$ 227 milhões, deverá vir da venda de ingressos já solicitados, mas ainda não faturados, e da venda de produtos relacionados aos Jogos Olímpicos.
``Não achamos que exista um risco significativo quanto aos ingressos", disse Payne.
O risco maior seria uma venda insuficiente de produtos licenciados, com a qual o comitê espera arrecadar US$ 100 milhões.
Para reduzir custos e garantir o lucro do evento, os organizadores já estão fazendo cortes no orçamento. O principal deles foi reduzir o número de empregados e voluntários que atuarão nos Jogos.
``Achamos que não necessitaremos de todo o pessoal que solicitamos inicialmente", disse Payne.
Outra medida para reduzir o orçamento dos Jogos foi cortar pela metade verba de segurança destinada a gastos não previstos, que passou a US$ 30 milhões.
Segundo o comitê, essa cifra é pequena, se comparada ao valor total do orçamento, mas grande para os itens nos quais ainda pode haver imprevistos.

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