São Paulo, sexta-feira, 13 de outubro de 1995 |
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<UN->'O Homem' fica no trilho <UN>
INÁCIO ARAUJO
Para aquecer, enquanto se espera a versão original, de 1968 (a ser exibida pela CNT/Gazeta, amanhã), uma opção é "A Noite dos Mortos-Vivos", na versão de 1990 (Bandeirantes, 22h). Desta vez, o ataque do brutal grupo de zumbis tem direção de Tom Savini, especialista em maquiagem. A produção é de George Romero, que dirigiu a primeira versão, hoje clássica. Aqui, o investimento nos efeitos e maquiagem é o que se pode esperar como principal novidade, em relação ao primeiro filme, que compensava com enorme talento a pobreza franciscana da produção. A CNT/Gazeta propõe (às 23h15) a revisão de "O Homem da Linha". A história diz respeito a uma mulher que desembarca num local onde o único habitante é o homem da linha a que se refere o título. Põe fim à sua solidão. O filme obteve sucesso de estima, no quadro da Mostra Internacional de Cinema. O que a sua visão -ou revisão- pode oferecer é a possibilidade de saber se é um trabalho que resiste ao tempo ou se é apenas um "filme de arte" -opção mais provável: roda, roda e nunca sai dos trilhos. Por fim, no setor grandes produções, a Globo entra com "A Cidade da Esperança" (às 22h45), em que Patrick Swayze faz um médico que busca sentido para sua vida trocando os EUA pela Índia. Enfim, uma sexta-feira na tradição: pouco valores seguros e muito risco para quem ligar a televisão. (IA) Texto Anterior: Zagallo Véio é que dá bom caldo?! Próximo Texto: Artistas e críticos discutem arte pública Índice |
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