São Paulo, terça-feira, 17 de outubro de 1995 |
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Polícia de NY não tem pistas um mês depois de morte de brasileira
DANIELA FALCÃO
A força especial designada para investigar o assassinato chegou a reunir cem detetives. Hoje, 20 estão trabalhando no caso. Segundo o comissário Tom Kelly, porta-voz da polícia, a redução no número de oficiais envolvidos não significa que o crime esteja esquecido. ``O caso continua sendo nossa prioridade número um. Só que não há muito mais o que investigar e, por isso, não havia necessidade de tantos homens envolvidos." A morte de Maria Isabel chocou a cidade e foi capa dos três principais jornais locais por uma semana. Foi o primeiro assassinato no Central Park desde março de 1994. O prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, recebeu a família de Maria Isabel e prometeu que a polícia trabalharia 24 horas por dia para achar o culpado. O crime chamou atenção porque o Central Park era uma das áreas consideradas mais seguras pelos nova-iorquinos. Em 95, Nova York registrou queda de 37% no número de assassinatos em comparação com 1993. Apesar de a polícia local ser considerada uma das mais eficientes dos EUA, as chances de que o criminoso seja achado são cada vez menores. A falta de evidências no local do crime foi o que mais dificultou o trabalho da polícia. Texto Anterior: Prisão custou R$ 10 milhões Próximo Texto: Surdos-mudos acusados de matar enfermeira são julgados pela 3ª vez Índice |
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