São Paulo, quarta-feira, 18 de outubro de 1995 |
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Calote aumenta 13% no México
FLAVIO CASTELLOTTI
Essa cifra representa 16,5% do total de créditos em circulação no país e revela que os bancos comerciais mexicanos estão longe de sair da grave crise que atravessam. Os dados foram divulgados pela CNBV (Comissão Nacional Bancária e de Valores). O aumento da inadimplência não era esperado, pois, no início de setembro, o governo se uniu aos principais bancos do país para lançar o ADE, programa de ajuda a devedores, que previa a renegociação de pelo menos metade dos créditos em liquidação. Para representantes da ANB (Associação Nacional Bancária), ainda é muito cedo para avaliar os resultados do programa. "Não podíamos esperar uma reviravolta em 20 dias", disse José Maradiaga, presidente da associação. Na opinião de muitos economistas, o problema pode continuar se agravando. Um grupo de 500 empresas responde por 60% do volume de créditos em liquidação. Esses créditos são tão altos que sua renegociação, pela redução real dos juros, não está prevista pelo ADE. Texto Anterior: FMI e Rússia vão negociar empréstimo Próximo Texto: O fundo de privatização Índice |
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