São Paulo, quinta-feira, 19 de outubro de 1995
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Senado aprova fim do monopólio da Petrobrás em primeiro turno

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Senado aprovou ontem o fim do monopólio da Petrobrás na exploração do petróleo, por 58 votos a favor e 17 contra. A proposta, já aprovada pela Câmara, será submetida a nova votação no Senado.
Votaram contra a emenda seis senadores de legendas governistas: Josaphat Marinho (PFL-BA), Onofre Quinan (PMDB-GO), Roberto Requião (PMDB-PR), Pedro Simon (PMDB-RS), Bernardo Cabral (PPB-AM) e Emília Fernandes (PTB-RS).
Nas votações das outras quatro propostas de emenda que alteravam a ordem econômica, o maior número de votos contrários ao governo havia sido de 12 -a maioria deles do PT, PDT e PSB.
Até as 16h30, o governo estava preocupado com o baixo quórum. A aprovação da proposta exigia 49 votos favoráveis. Havia apenas 55 senadores em plenário. Os líderes governistas desencadearam uma operação de emergência.
Ney Suassuna (PMDB-PB), que estava no Rio de Janeiro acompanhando sua mulher, Tânia, submetida a uma cirurgia plástica, foi localizado pelo líder do governo, Élcio Álvares (PFL-ES), no hospital.
Segundo Suassuna, o secretário-geral da Presidência, Eduardo Jorge, providenciou um avião da empresa Antares para buscá-lo.
O mesmo avião trouxe a Brasília o senador Edison Lobão (PFL-MA), que havia ido ao Rio representar o Senado no velório do deputado Amaral Netto.
O líder do PFL, Hugo Napoleão (PI), estava em casa com amigdalite quando foi convocado.

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