São Paulo, quinta-feira, 19 de outubro de 1995 |
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Parque mostra cultura étnica que desaparece
JAIME SPITZCOVSKY
Outra chance de mergulhar no mosaico étnico chinês é a visita à Floresta de Pedras, interessante pela paisagem e pelo vilarejo dos sani, a minoria local. A "Vila das Etnias" já está aberta à visitação, embora não esteja ainda terminada. Cada grupo étnico levanta casas com arquitetura típica, estátuas e lojas para a venda de artesanato. A "Vila" também oferece shows de música e danças típicas, num ritual que se repete pelo menos duas vezes por dia. Um cartaz na entrada do parque informa o horário das apresentações. Espelhando a imensidão asiática, as distâncias entre os "núcleos" de cada etnia são consideráveis e, para aqueles que não estão dispostos a caminhar, existe uma espécie de trenzinho com a missão de transportar os visitantes. A "Vila", no entanto, proporciona um meio de transporte exótico para os ocidentais: o elefante. É conveniente visitar a "Vila" com um intérprete, pois quase não há indicações em inglês. Além disso, em cada "núcleo" ficam representantes da etnia, vestindo trajes típicos e dispostos a descrever ao turista seus costumes e tradições. Eles falam apenas chinês, além do seu idioma materno. A 126 quilômetros de Kunming fica a Floresta de Pedras, conhecida como Shinin. Algumas formações têm mais de 30 metros de altura e acredita-se que a região abrigava um mar antigamente. Depois de caminhar entre as diversas formações rochosas, é possível se embrenhar pelo vilarejo Cinco Árvores (Wu Ke Song Cun), onde vivem 2.000 integrantes da minoria sani. Caminhando pelo vilarejo, é possível flagrar homens tocando música com instrumentos típicos. Algumas casinhas, construídas com tijolos de barro, já colocam na porta produtos destinados à venda. São bolsas, sacolas e bordados típicos. (JS) Texto Anterior: Yunnan exporta macacos e resume etnias locais Próximo Texto: Marco Polo, Mao e Deng forjaram imagem da China entre ocidentais Índice |
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