São Paulo, sábado, 21 de outubro de 1995 |
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Setor de embalagens de papel pode ter greve
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
São 27 mil trabalhadores de empresas situadas em São Paulo, Guarulhos e ABCD. Eles pedem os itens do acordo já fechado com os empresários do setor de papel e celulose. Pelo acordo, os 40 mil trabalhadores desses setores vão receber piso de R$ 330, reajuste de 26,54%, mais abono a título de participação nos lucros a partir deste mês. Trabalhadores que recebem até três pisos, ganham abono de 80% do salário garantido o mínimo de R$ 355; os que ganham de três a cinco pisos, terão abono de 60% do salário mais R$ 198 fixos; os que ganham acima de cinco pisos recebem 50% do salário mais R$ 350 fixos. Para 96, a participação nos lucros será definida por empresa com a ajuda do sindicato. A data-base dos trabalhadores do setor de papel no Estado de São Paulo é 1º de outubro. A federação da categoria, com 17 sindicatos, não é filiada a central sindical. Distribuidores de gás Os trabalhadores que distribuem gás de cozinha em todo o país, com data-base em setembro, pediram ao governo a indicação de um mediador para resolver o impasse nas negociações salariais. São cerca de 15 mil trabalhadores, que pedem reajuste salarial de 30%. As empresas privadas do setor oferecem o mínimo garantido pela lei salarial, 20,94%, segundo o diretor do sindicato dos distribuidores de gás em São Paulo, José Vanderlei da Silva. Os metalúrgicos da Força Sindical têm reunião plenária hoje. O objetivo é marcar o início da greve geral da categoria para o dia 7. Texto Anterior: Petroleiros preparam nova paralisação geral Próximo Texto: Incra exige relatório de assentamentos em MG Índice |
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