São Paulo, sábado, 21 de outubro de 1995
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Citibank quer triplicar número de agências

MILTON GAMEZ
DA REPORTAGEM LOCAL

O Citibank, um dos maiores bancos de varejo dos EUA, cansou de ser pequeno no Brasil. A instituição está esquentando as turbinas para triplicar sua rede de 19 agências no país e, assim, assumir de vez sua vocação para o "consumer banking" (banco de massa).
O processo de expansão já começou. O Citibank está inaugurando este mês duas novas filiais -uma em São Paulo, outra no Rio de Janeiro- e "guarda no bolso do colete" 40 futuras agências para abertura a partir de 96.
Duas delas serão instaladas no primeiro semestre de 1996, disse Elvaristo do Amaral, vice-presidente do banco.
"Precisamos ter uma grande presença física para exercer nossa vocação de consumo", afirmou.
As futuras agências serão abertas com base nas 40 cartas-patentes obtidas na transformação de sua financeira em banco múltiplo.
No caso, o banco múltiplo do Citi não tem carteira comercial e, portanto, as novas filiais não movimentarão contas-correntes.
Os outros serviços (poupança, crédito imobiliário e crediário) estarão à disposição da clientela.
Como os bancos estrangeiros estão proibidos de abrir agências integrais (a menos que as comprem de outros bancos estrangeiros), o Citi pretende investir em tecnologia em seus serviços.
Até o ano 2000, o Citi quer uma clientela de 200 a 220 mil pessoas, contra as atuais 90 mil.
A partir de março de 96, esses clientes poderão movimentar suas contas, fazer resgates e aplicações usando um dos 220 mil terminais de saques e consultas do banco em mais de 70 países. Detalhe: em português e em tempo real.

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