São Paulo, sábado, 21 de outubro de 1995
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Aliança busca países do Leste

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O subsecretário-geral da Otan, Anthony Cragg, disse ontem em Sófia, Bulgária, que os países do Leste Europeu que queiram entrar para a organização não precisarão necessariamente abrigar bases militares ou armas atômicas.
A Otan tenta se expandir nos antigos países comunistas, que desde o fim do Pacto de Varsóvia ficaram desligados de alianças militares. A Rússia se opõe a tal expansão.
Após a viagem à Bulgária, Cragg viajou para a Albânia, outro país ex-comunista da Europa, que, entretanto, não estava na esfera de comando da ex-URSS.
A questão sobre a entrada ou não da Bulgária na Otan tem sido a mais importante discussão política do país nas últimas semanas.
O presidente Jeliu Jelev e a oposição anticomunista são favoráveis à adesão a qualquer custo, enquanto o governo socialista do premiê Jan Videnov tem dúvidas.
Para entrar na organização, em 1982, a Espanha impôs uma cláusula de não-aceitação de bases e armas atômicas. A questão foi lembrada durante entrevista de Cragg em Sófia.
Ele descartou que o recurso seja repetido, mas disse que "de imediato" as bases e armas atômicas não seriam levadas para a Europa Oriental.

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