São Paulo, domingo, 22 de outubro de 1995 |
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Empresas procuram redução de custos
DA REPORTAGEM LOCAL Por mais sofisticado que seja, um edifício de alta tecnologia só vai cair no gosto das empresas que o ocupam se possibilitar uma efetiva economia de custos.Assim, construtores e fornecedores de materiais de construção investem cada vez mais para convencer compradores e locatários de que o elevado preço inicial é recuperado pouco tempo depois. A Phillips, por exemplo, desenvolveu luminárias (estruturas de metal onde ficam as lâmpadas) dotadas de sensores que determinam a quantidade de luz produzida de acordo com a iluminação natural. Essas luminárias ligam ou desligam automaticamente, segundo o movimento de pessoas no ambiente, e podem ser programadas para funcionar em horários alternados. Isac Roizenblatt, gerente de marketing da Phillips, conta que a empresa também desenvolveu lâmpadas que gastam 20% menos de energia elétrica e geram 10% mais luz do que as comuns. Ele observa que a iluminação representa 30% do consumo de energia elétrica de um edifício dotado de ar-condicionado central. O ar-condicionado central, por sua vez, é o principal fator de consumo de energia elétrica. Mas há alternativas para economizar. É possível, por exemplo, fabricar durante a noite, quando a energia é mais barata, a água gelada que será usada pelo sistema. O edifício Birmann 20, por exemplo, tem um tanque de armazenamento de água gelada com capacidade para 129 mil litros -o suficiente para encher 215 mil garrafas de cerveja de 600 ml. O Birmann 20 também tem um sistema de válvulas de ar variáveis (VAV), capaz de ajustar automaticamente a quantidade de ar enviada a um ambiente baseado nas mudanças na temperatura natural ou no número de pessoas presentes. Segundo o engenheiro mecânico Maurício Laguna, administrador do edifício, o objetivo é manter a temperatura em torno de 24 graus Celsius em todo o prédio. Texto Anterior: PC facilita a automação Próximo Texto: Custo é obstáculo no Brasil Índice |
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