São Paulo, terça-feira, 24 de outubro de 1995 |
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Congresso discute hoje pagamento de 'jetom' Parlamentares querem sua aumentar remuneração RAQUEL ULHÔA
O presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP), admitiu ontem que tem sofrido pressões para que o "jetom" seja adotado. Essas pressões são principalmente de deputados e não de senadores, segundo Sarney. A proposta de adoção do "jetom" deverá ser apresentada por um grupo de parlamentares como emenda a um projeto de resolução que está na pauta de votações de hoje, estabelecendo um dia fixo para as sessões do Congresso. Projeto Esse projeto, elaborado pelas Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, define que as sessões conjuntas das duas Casas serão realizadas às terças-feiras, das 19h às 23h, podendo haver prorrogação. Hoje, não existe dia ou horário fixos para as sessões do Congresso. Sarney disse que a falta de regulamentação está esvaziando as sessões do Congresso. Os parlamentares não ficam sabendo quando haverá sessão conjunta e acabam não aparecendo. Além disso, como o Congresso Nacional se reúne no plenário da Câmara, às vezes a sessão conjunta acaba sendo cancelada quando a da Câmara demora muito. Um grupo de deputados conhecido como "Sindicatão" -por sempre defender aumento salarial para os parlamentares- quer aproveitar a discussão do projeto para aprovar uma emenda definindo que cada parlamentar receberá R$ 600 por sessão do Congresso que comparecer. Texto Anterior: Petista envia programa de FHC Próximo Texto: PF investiga cartas enviadas ao Itamaraty Índice |
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