São Paulo, quarta-feira, 25 de outubro de 1995
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Jiang Zemin critica os EUA

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O presidente da China, Jiang Zemin, reclamou ontem da interferência de "certas superpotências" nos assuntos internos de seu país.
Sem citar o nome, ele se referia aos EUA, que pressionam os comunistas de Pequim a interromper os abusos contra os direitos humanos e fazer reformas democráticas.
A declaração foi feita durante o discurso de Jiang na ONU. Mais tarde, Jiang e o presidente dos EUA, Bill Clinton, se encontraram para um dos mais importantes encontros da reunião de líderes em Nova York pelos 50 anos da ONU.
Eles abriram a cúpula com um longo aperto de mãos. Jiang estava sorridente e disse que "havia muito para discutir".
Clinton buscou um tom mais conciliatório: "Somos dois grandes países, que têm interesse real em manter um diálogo construtivo entre si e, sempre que possível, uma parceria". A assessoria de Clinton disse que ele não abordaria o tema dos direitos humanos.
O principal tema da reunião deveria ser o status de Taiwan, país capitalista, instalado em uma ilha defronte à China, que não é reconhecido por Pequim e vem desgastando as relações sino-americanas.
No seu discurso, Jiang voltou a dizer que "só existe uma China no mundo, e Taiwan é uma parte inalienável do território chinês".

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