São Paulo, sexta-feira, 27 de outubro de 1995 |
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Para Bresser, não haverá cortes
DENISE CHRISPIM MARIN
Bresser explicou que os excessos nos quadros públicos de Estados e municípios devem ser resolvidos preferencialmente com a colocação de servidores em disponibilidade ou por meio de programas de demissão voluntária. Essa prática seria adotada apenas nos Estados e municípios cujas despesas com pessoal ultrapassassem 60% das próprias receitas. Essa situação, de acordo com o ministro, não corresponde ao governo federal -o que impediria na prática o corte de funcionários. Segundo Bresser, os servidores postos em disponibilidade seriam afastados do trabalho e receberiam um salário proporcional ao de seu tempo de serviço. Poderiam inclusive exercer outras funções remuneradas na iniciativa privada. A escolha entre a disponibilidade ou a demissão voluntária ficaria a cargo dos próprios órgãos públicos e dependeria de um cálculo sobre os custos de cada método. O ministro disse que espera ver a proposta do governo "aprovada não tal e qual, mas com alteraçõezinhas". Texto Anterior: Estabilidade pode ser rediscutida na CCJ Próximo Texto: PFL e PTB indicam dissidentes Índice |
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