São Paulo, domingo, 29 de outubro de 1995
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Campanhas são superestimadas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Além de superestimar os valores de obras, o governo exagera nas previsões de gastos com programas e campanhas administrativas.
O Banco Central, por exemplo, previu despesas de R$ 25 milhões com "campanhas comunitárias educativas" no Orçamento de 95. Até a última quarta-feira, porém, nenhum centavo havia sido gasto.
Apesar do gasto zero, o BC previu outros R$ 10 milhões para a mesma rubrica no Orçamento de 96. Com esses recursos, a instituição poderá realizar "campanhas institucionais, comunitárias e de divulgação de serviços públicos, compreendendo vacinação, higiene, segurança, trânsito e saneamento básico", entre outros.
Com o fundo de pensão de seus funcionários, o Centrus, o BC gastou, até o fim de outubro, R$ 37,3 milhões. Se mantiver essa média, gastará R$ 44,7 milhões -apenas 60% dos R$ 75,1 milhões previstos em 95. Para 96, o BC prevê ainda mais recursos para sua caixa de previdência: R$ 104 milhões.

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