São Paulo, segunda-feira, 30 de outubro de 1995 |
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'Fumo quantas vezes quiser'
ANTONIO ROCHA FILHO
Ele disse que não tem tido problemas. "Normalmente eu peço um cinzeiro e sou atendido. Todos os restaurantes deixam fumar. Senão, o pessoal que gosta de tomar um drinque nem aparece." Ao saber que seria multado, Cavalieri -que estava acompanhado da mulher, Ana Lúcia, do sogro, Luiz Gonzaga, e do filho, Ricardo, 3- acendeu outro cigarro. "Já que vou ser multado, então vou fumar de novo. Fumo quantas vezes quiser. Se eles quiserem me multar três vezes, podem multar." O administrador afirmou que não vai pagar as multas. "Vou recorrer à Justiça em todas as vezes que for multado." Ele disse que não vai deixar de fumar em restaurantes, mas que a tendência é que comece a evitar almoçar fora. "Vou almoçar em casa, onde posso fumar e beber na hora em que quiser." Para ele, o decreto antifumo de Maluf é "uma violência contra o cidadão". Ele disse que, com o decreto, o prefeito "quer prestígio pessoal". "Há coisas mais importantes para ele se preocupar na cidade, como os problemas na saúde, fiscalização da higiene e da poluição." Texto Anterior: Prefeitura retoma multa e flagra 2º fumante Próximo Texto: Fiscal deixa de aplicar multa Índice |
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