São Paulo, terça-feira, 7 de novembro de 1995 |
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Ministro diz que tentará negociar mudanças
VIVALDO DE SOUSA
"Vamos ver que pontos são possíveis negociar", afirmou ontem Stephanes. O governo ainda não tem uma estratégia definida para aprovar sua proposta na comissão. A Folha apurou que os governistas consideram prejudiciais as mudanças que Ribeiro pretende incluir no projeto. Na avaliação do governo, o projeto vai enfrentar dificuldades. Mas Stephanes acredita ser possível negociar algumas das alterações. Ele disse à Folha que uma eventual mobilização da bancada governista vai ser feita somente após conhecer o parecer que Ribeiro pretende apresentar. A Folha apurou que até agora nenhum assessor direto do presidente da República -exceto o próprio ministro da Previdência- está se mobilizando para evitar uma derrota na votação dessa reforma. São considerados importantes os apoios dos ministros José Serra (Planejamento) e Pedro Malan (Fazenda). Na avaliação do Ministério da Previdência, uma eventual derrota do governo pode elevar no futuro as despesas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) com o pagamento de aposentadorias e pensões. Como arrecadação hoje é usada totalmente para pagar benefícios, o novo custo teria de ser pago pelo Tesouro Nacional. O secretário-executivo do ministério, José Cechin, disse que se as novas regras prevalecerem somente quem ingressar no sistema depois de sancionada a emenda constitucional, a reforma não será efetiva. Texto Anterior: Governistas admitem desatenção a emenda Próximo Texto: Maioria de empresários do PNBE defende a reforma administrativa Índice |
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