São Paulo, terça-feira, 7 de novembro de 1995 |
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Espetáculo reúne cinco comédias em uma
DA REPORTAGEM LOCAL Peça: Cinco Vezes ComédiaCom: Luiz Fernando Guimarães, Débora Bloch, Fernanda Torres, Diogo Vilela, Miguel Magno e outros Onde: Palace (avenida dos Jamaris, 213, Moema, tel. 011/543-5999) Quando: dias 7, 8, 14 e 15 de novembro, às 21h Ingressos: R$ 20 a R$ 50 Os atores Luiz Fernando Guimarães, Diogo Vilela, Débora Bloch, Fernanda Torres e Miguel Magno apresentam a partir de hoje, em São Paulo, o espetáculo "Cinco Vezes Comédia". Sob a direção geral de Hamilton Vaz Pereira, o mesmo que escreveu e dirigiu "Nardja Zulpério" (com Regina Casé), a peça já passou por quatro cidades brasileiras antes de chegar a São Paulo. Em Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba e Santos, as poucas apresentações programadas tiveram que ser desdobradas em espetáculos extra diante da receptividade do público. Em "Cinco Vezes Comédia", cada ator faz um monólogo de cerca de 15 a 20 minutos, vivendo vários personagens diferentes. "Na verdade, é como se cada um de nós entrasse para fazer um show, com músicas ao vivo e muito humor", diz a atriz Débora Bloch. Na peça, ela faz o papel de uma mulher que usa todos os meios possíveis para aprender inglês. Ao experimentar o método de aprender dormindo, ouvindo gravações de aulas, passa a misturar os personagens das aulas com sua vida real. Diogo Vilela vive um comissário de bordo problemático, atormentado por problemas mundanos, e Fernanda Torres atende às súplicas de alguém que precisa de alguns momentos de alegria. Na seção besteirol completo, Luiz Fernando Guimarães imita o personagem Pateta, de Walt Disney, competindo em várias modalidades de uma Olimpíada para conquistar uma medalha. E o ator Miguel Magno divide seus 15 minutos entre três personagens femininos: uma rainha, uma dona-de-casa e uma moça apaixonada. O diretor Hamilton Vaz Pereira aparece no espetáculo em várias oportunidades, fazendo narrações e como cantor de uma banda que toca ao vivo no palco. "Cada uma das cinco narrações dos atores conta uma aventura, com vários outros personagens envolvidos na história. Mesmo caracterizado por monólogos, o espetáculo é completamente povoado", diz Pereira. O diretor conta que o espetáculo foi desenvolvido a partir de uma peça criada por ele no ano passado para o aniversário do Centro Cultural do Banco do Brasil. "Da peça original, ficaram apenas Luiz Fernando e Diogo Vilela. Nesta nova versão, os outros três atores foram incorporados com cenas que não existiam antes", diz. Texto Anterior: Arte pós-comunista atravessa um momento de definição, diz húngara Próximo Texto: Ópera comemora centenário Brasil-Japão Índice |
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