São Paulo, terça-feira, 7 de novembro de 1995 |
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Comunidade respeita luto
DA AGÊNCIA FOLHA As entidades judaicas de São Paulo decidiram guardar o luto pela morte do primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin.As principais entidades confirmaram sua presença no ato organizado pela Associação Brasileira Hebraica de São Paulo, que seria realizado às 20h30 de ontem. A Federação Israelita de São Paulo não funcionou ontem para atendimento ao público. À tarde, foi divulgada uma nota, assinada pela sua presidente, Vera Bobrow. A nota solicita às entidades judaicas que, nos 30 dias após o enterro de Rabin - período denominado de "schloshim -, não sejam realizados eventos festivos. Henry Sobel, presidente do Rabinato da Congregação Israelita Paulista, disse que, durante a semana de luto, as sinagogas realizarão serviços religiosos em homenagem à memória do primeiro-ministro. Segundo ele, a mesma iniciativa deve ser adotada pelas sinagogas de todo o mundo. "A realização de cada ato tem o objetivo não só de lembrar a memória de Rabin, mas também manifestar o repúdio da comunidade a toda forma de discriminação e intolerância. A Congregação Israelita Paulista se reuniria às 19h de ontem, para definir uma programação específica para o "schloshim. Sobel adiantou, porém, que só as reuniões importantes já agendadas pela congregação serão mantidas. "Tudo mais está cancelado, afirmou. Texto Anterior: EUA temem atraso no processo de paz Próximo Texto: Acordo com a Síria é agora mais difícil Índice |
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