São Paulo, sexta-feira, 10 de novembro de 1995
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'Dr. Morte' é acusado de homicídio nos EUA

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

O médico Jack Kevorkian, conhecido como "Dr. Morte", foi acusado ontem pela primeira vez de ter auxiliado o suicídio de uma pessoa que não estivesse em fase terminal de uma doença.
Segundo o médico legista que fez a autópsia de Patricia Cashman, a 26ª pessoa que Kevorkian ajudou a se matar, ela não tinha câncer nos ossos, como alega o "Dr. Morte".
A advogado de Kevorkian, Geoffrey Fieger, ofereceu US$ 1 milhão para quem examine o prontuário médico de Cashman e prove que ela não estava com câncer nos ossos em fase terminal.
Médicos ouvidos pela agência de notícias "Associated Press" disseram que uma autópsia inicial pode não ser suficiente para determinar se uma pessoa tinha ou não câncer nos ossos.
Fieger disse que o legista, Kanu Virani, tem "uma agenda anti-Kevorkian" e, por isso, atestou que a causa da morte de Cashman foi "homicídio".
(CELS)

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