São Paulo, sábado, 11 de novembro de 1995 |
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Sem-terra condicionam trégua
LUIZ MALAVOLTA
A afirmação foi feita ontem à Agência Folha por Gilmar Mauro, da direção nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Cerca de 50 famílias estão alojadas nos barracões das obras da usina, que pertence à Cesp (Companhia Energética de São Paulo). Na semana passada, o MST aceitou uma trégua sugerida pelo governador de São Paulo, Mário Covas (PSDB). Mas a Secretaria Estadual de Justiça solicitou a saída dos sem-terra do local. Ontem, Mauro estava tentando falar por telefone com o secretário de Justiça, Belisário dos Santos Jr., em São Paulo. "Se houver a retirada das famílias, isso vai ser um problema para nosso acordo", declarou Mauro, localizado pela Agência Folha na casa de José Rainha Jr.. Ele diz não saber onde Rainha Jr. está. Mauro afirmou ainda que, se o governo não cumprir o assentamento de 1.050 famílias até 31 de dezembro, o acordo com o Estado "estará rompido". Covas prometeu assentar outras 525 famílias até março e mais 525 famílias até junho. Sem acordo, novas invasões seriam promovidas no Pontal do Paranapanema. Texto Anterior: Dissidentes do MST invadem fazenda no Pontal Próximo Texto: Fuvest divulga lista com locais de exame Índice |
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