São Paulo, domingo, 12 de novembro de 1995
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Telegrafando; Com data marcada; Homem prevenido; Em campanha; Paradoxo tucano; Infarto a bordo; Além da coincidência; Ciúmes

Telegrafando
Líderes do PSDB dizem que as críticas da bancada a ministros não pressupõem mudanças no primeiro escalão em curto prazo. Mas há entre tucanos a expectativa de que, no fim da atual etapa das reformas, FHC faça mudanças.

Com data marcada
O PPB conta receber uma vaga no ministério de FHC antes do início da nova sessão legislativa, em 15 de fevereiro. É que, por essa época, os correligionários de Maluf prevêem que haverá a decantada reforma ministerial.

Homem prevenido
Se pegar uma reforma partidária pela proa, o PFL estará preparado. Na convenção que fez na semana passada, o partido mudou seu estatuto: agora, Jorge Bornhausen, presidente dos pefelistas, pode virar ministro e manter o posto.

Em campanha
Do jeito que a CPMF faz inimigos na Câmara e o mito do ministro se esboroa, só aumentam no governo os entusiastas da candidatura Jatene à sucessão de Maluf. O slogan: "Advertência: eleição para prefeito faz bem à saúde".

Paradoxo tucano
De um parlamentar governista contrário à reforma administrativa e que torce pela reforma ministerial: "Infelizmente, esse é o primeiro governo no qual os ministros são mais estáveis do que os funcionários públicos".

Infarto a bordo
Horas antes da viagem de FHC à Argentina para o G-15, uma funcionária da Presidência, como de praxe, vistoriava o avião presidencial quando sofreu um infarto. Levada ao hospital, acabou morrendo. FHC só soube na volta.

Além da coincidência
No encontro de parlamentares católicos na CNBB, um grupo comentava a disputa com a Igreja Universal por causa de Nossa Senhora quando um deles lembrou que católica vem do grego katholikós e quer dizer universal.

Ciúmes
Se o PMDB indicar Gonzaga Motta presidente da comissão que analisará a MP dos bancos, ocorrerá um fato inédito no Congresso: pela primeira vez presidente e relator da mesma comissão serão deputados. O Senado não gostou.

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