São Paulo, domingo, 12 de novembro de 1995
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Andróides e supercomputadores

DA REPORTAGEM LOCAL

"Blade Runner" ou "2001, Uma Odisséia no Espaço"? São os cenários para o futuro da inteligência artificial, surgidos no debate entre o engenheiro Ivan da Costa Marques e o matemático e educador Nilson Machado.
É a opção entre andróides feitos pela engenharia genética, como em "Blade Runner", ou supercomputadores com reações humanas, como Hal, que comandava a nave em "2001".
Mas uma opção talvez impossível: os dois caminhos levam a paradoxos. Segundo Marques, já está provada matematicamente a impossibilidade de os computadores ultrapassarem limites determinados de cálculos.
A outra opção leva aos limites do que é a inteligência, definida por Machado como capacidade de elaborar projetos -e projetos de vida. "Um corpo biônico teria vontade?", indagou.
O debate, da série "Diálogos Impertinentes" promovida pela Folha e Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), foi mediado por Sergio Cortella, do departamento de teologia da PUC-SP, e Caio Túlio Costa, diretor de revistas da Folha e da Folha On Line.

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