São Paulo, domingo, 12 de novembro de 1995
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Zumbi vive para todos

SONIA FABIANO

Neste ano que marca o tricentenário de Zumbi, a coluna traz roteiro especial com parte das programações ligadas à efeméride, além de lista de entidades ligadas à cultura afro-brasileira.
Não importam os rótulos, mas os caminhos que estão sendo abertos para muitos. A coluna "Black" -como tem feito desde o início, neste seu primeiro ano de vida completado em setembro-, tenta mais uma vez dar espaço a quem faz, não importa a facção.
Que a data seja motivo de conflito -grupos querendo capitalizar uma luta que é de todos- é lamentável. O grande símbolo de resistência não seria suficiente para amarrar tudo? Talvez não se precise de mais líderes. Donos da verdade não faltam.
"A consagração de Zumbi como herói libertário da Américas deve ser reconhecida como uma conquista do movimento negro organizado", afirma Fernando Conceição, 37, coordenador do Movimento pelas Reparações (aquele que prega a indenização de descendentes de escravos).
Mas a conquista só será total quando todos os dias houver respeito pelos seres humanos.
Sonia Fabian

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