São Paulo, sexta-feira, 17 de novembro de 1995 |
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FHC se nega a comentar crítica de amigo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O presidente Fernando Henrique Cardoso disse ontem, por intermédio de seu porta-voz, Sergio Amaral, que não comentaria as declarações do cientista político e ex-presidente do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), Francisco Oliveira, "porque não leu" a entrevista".Ontem, a Folha publicou entrevista com Oliveira em que ele afirma que FHC "vai arrebentar o país". Oliveira, que é amigo do presidente, também fez críticas aos ministros Sérgio Motta (Comunicações) e Pelé (Esportes). Favelas Amaral também negou que FHC tenha feito críticas à política de ocupação do solo em Brasília ou reclamado da presença de barracos próximos ao Palácio da Alvorada no dia 30 de outubro, durante seminário em São Paulo. Segundo o porta-voz, a única menção feita foi "a um fato novo", ou seja, "a tese de que hoje os espaços públicos são objeto de uma disputa entre a sociedade e o Estado no que diz respeito à sua apropriação". Por causa das críticas de FHC, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) do Distrito Federal fez um desfile de carroceiros, favelados e sem-terra no DF. Texto Anterior: FHC nomeia Itamar para posto na OEA em Washington Próximo Texto: Fritura seria indignidade, afirma Jatene Índice |
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