São Paulo, sexta-feira, 17 de novembro de 1995
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Químicos da CUT obtém aumento real de até 14%

DA REPORTAGEM LOCAL

Os químicos obtiveram aumento real de até 14% em negociação por empresa.
No primeiro acordo da campanha de 95, com a Component, o aumento foi de 12%.
Os químicos do Estado de São Paulo têm data-base em novembro. Desde o último dissídio, a inflação acumula 24,20%. Mas a Component deu 30% sem desconto da antecipação de 7%
A empresa, segundo Francisco Chagas Francelino, coordenador da Confederação dos Químicos da CUT, se comprometeu ainda a pagar abono a título de participação nos lucros acima dos R$ 300 oferecidos pela Fiesp. A federação quer pagar 25% de reajuste.
Segundo o presidente do Sindicato dos Químicos do ABCD, Remigio Todeschini, a Macisa e a Globo Tintas fizeram propostas "melhores" do que a da Fiesp.
A Macisa aceita pagar 30% de reajuste, descontadas antecipações, mais R$ 750 de abono. A Globo Tintas propôs pagar aumento real de 6% a 14%.
Continuaram em greve ontem a Monsanto, em Jacareí, a Akzo e a Kolynos, em São Bernado.
O sindicato em Jacareí organizou carreata que parou a via Dutra por 5 minutos, na altura do km 155, no sentido São Paulo-Rio. Houve congestionamento de 5 km.
Metalúrgicos
Os trabalhadores da GM, de São Caetano, decidem hoje se entram em greve e quando. Com data-base em novembro, eles pedem 6,19% de aumento real, segundo o sindicato em São Caetano (da Força Sindical).
Os metalúrgicos da CUT também não têm acordo com as montadoras. "Hoje poderemos fechar algo", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABCD, Heiguiberto Navarro.

Colaboraram a Agência Folha e a Folha Vale.

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