São Paulo, sábado, 18 de novembro de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Nova York altera programa

DANIELA FALCÃO
DE NOVA YORK

No Estado de Nova York (EUA) também houve discussão sobre qual o melhor sistema para controlar a poluição dos veículos: centralizado ou descentralizado.
Desde 80, quando foi adotado, o programa era descentralizado, com o teste sendo realizado em 4.600 oficinas mecânicas e postos de gasolina em quatro cidades.
Em 94, a EPA (órgão para preservação do meio ambiente) determinou que os Estados tornassem o teste mais eficaz. Segundo a EPA, em muitas cidades não havia fiscalização adequada. Em Nova York havia a suspeita de que as oficinas adulteravam os testes (contra os motoristas) só para obrigá-los a consertar o carro ali mesmo.
Em agosto de 95, o DVM (Departamento de Veículos de Nova York) fez um plano em que os testes seriam feitos por uma só empresa. Houve oposição ao plano.
"Tivemos que criar um plano que tivesse apoio da comunidade", diz Roy Nevile, diretor da DVM. Segundo ele, o maior obstáculo foi o medo de que o sistema fosse mais caro e demorado, pois haveria menos lugares para o teste.
Hoje, o motorista paga US$ 9 pelo teste. A expectativa era de que o preço pulasse para US$ 35.
O DVM optou por um plano híbrido, entre o centralizado e o descentralizado. Motoristas com carros entre 4 e 25 anos, irão uma vez a cada dois anos a um local de testes, que não poderá ser uma oficina. Se for reprovado, o motorista terá que ir a uma oficina ou posto de gasolina e regular o motor. Para Nevile, acabará a corrupção, pois a empresa que testar o carro não terá interesse em reprová-lo.

Texto Anterior: Indefinição sobre convênio continua
Próximo Texto: Estilistas apostam na 'ilegítima'
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.