São Paulo, sábado, 18 de novembro de 1995
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Corte de Nova York proíbe a disputa de luta

DANIELA FALCÃO
DE NOVA YORK

A Corte Suprema de Nova York proibiu anteontem à noite a realização de uma apresentação de "extreme fighting" (um vale tudo de lutas) em um ginásio estadual do Brooklyn (Nova York).
Desde o início da semana, grupos antiviolência em Nova York vinham pressionando políticos locais para que a luta fosse suspensa.
Eles acusavam a "extreme fighting" de ser uma espécie de briga de galos com seres humanos.
Os organizadores do evento afirmaram à Folha que a decisão da Justiça foi um "atentado à liberdade de expressão" e que o evento seria transferido de local.
Os brasileiros Royson, Rickson e Carlson Gracie Júnior são os maiores astros do "extreme fighting", que reúne diversas modalidades como jiu-jítsu, boxe tailandês e luta greco-romana.
As lutas acabam quando um dos atletas perde a consciência ou desiste. Vale tudo, menos morder e enfiar os dedos nos olhos.
Até ontem, a Battlecade (organizadora do evento) ainda não havia determinado o novo local da luta, que será transmitida pelo sistema de pay-per-view (TV a cabo em que os espectadores pagam para assistir), por US$ 19,95.

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