São Paulo, domingo, 19 de novembro de 1995 |
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PFL queria regime especial no Econômico
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O regime adotado pelo BC ao intervir no Nacional, preservando o dinheiro dos clientes, foi o reivindicado pelo PFL baiano para o Banco Econômico, que teve suas portas fechadas em agosto.Para escapar das pressões comandadas pelo senador Antônio Carlos Magalhães, o presidente Fernando Henrique Cardoso argumentou que o regime de administração especial era mais adequado para bancos estaduais -até então, nenhum banco privado havia conseguido a regalia. Logo após a intervenção do BC no Econômico, o governo e o PFL baiano chegaram a ensaiar a estatização do banco baiano para que o regime fosse transformado em administração especial. Só recuaram diante da má repercussão. Ontem o presidente do BC, Gustavo Loyola, argumentou que os casos Nacional e Econômico são diferentes. "O Econômico não tinha comprador", disse. Mas essa justificativa traz uma contradição: Banespa, Banerj e outros bancos estaduais, tão quebrados como o Econômico e também sem compradores, puderam continuar operando normalmente. "O governo criou uma distinção ao agir de forma diferente com bancos públicos e privados", avalia o deputado Delfim Netto (PPB-SP). Texto Anterior: Prejuízo do Nacional atrasa o negócio Próximo Texto: BC divulga atos sobre regime de administração temporária Índice |
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