São Paulo, domingo, 19 de novembro de 1995
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Corajosas acham excitante transar no cemitério

DA REPORTAGEM LOCAL

Elas tiveram coragem de experimentar e afirmam que transar no cemitério pode ser muito bom. Em lugar de assustar, o cenário formado por cruzes, penumbra e lápides desperta essas mulheres.
O hábito geralmente começa como uma aventura inconsequente e só se repete em ocasiões especiais. É o caso de C.F.G., 27, que transou no cemitério pela primeira vez há quatro anos.
"Foi em Tiradentes (Minas Gerais). Eu e meu namorado estávamos passeando à noite e de repente rolou um clima. Estávamos bem perto do cemitério, o muro era baixo e não tivemos dúvidas", conta.
Segundo ela, a primeira sensação foi de medo. "Ninguém ia aparecer ali, mas o fato de estarmos perto dos túmulos foi supermacabro", diz.
C. conta que a repetiu a dose cerca de três meses depois, em outra viagem. "Chegamos na cidade, e fomos logo procurando o cemitério." Aconteceu mais outras quatro vezes.
M.M., 24, foi levada pelo namorado para dentro do cemitério da Consolação (região central), durante o dia. "Não pensei em nenhum momento que era um desrespeito, nem tive medo. Ele ficou encostado no túmulo e eu de frente", conta.

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