São Paulo, domingo, 19 de novembro de 1995 |
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MARCELO TADEU LIA
O aposentado Leopoldo Polichetti, 60, por exemplo, torce o nariz para as mudanças que chama "radicais" no novo Mustang. Para Polichetti, a fase romântica do Mustang durou até 74. "O Mustang carrega, hoje, muito pouco do seu antigo charme e estilo. Atualmente, o carro mais se parece com tantos outros modelos japoneses que invadiram o mercado." Polichetti tem um Mustang Mach 1 amarelo, ano 73, com capota preta de vinil, motor 351 Cleveland de 5.700 centímetros cúbicos (cc) e 280 cavalos-vapor (cv). Polichetti é, ainda, vice-presidente do clube V-8, associação que reúne donos de antigos modelos com potentes motores de oito cilindros. Ele apenas tira seu Mustang da garagem em dias de passeio do clube ou viagens -"desde que sejam de curta distância", avisa. "Meu carro é totalmente original", orgulha-se Polichetti, que adquiriu o modelo há dez anos. O carro tem bancos e cintos de segurança elétricos. O câmbio é automático, de três marchas. Segundo o apaixonado dono, o veículo acelera de 0 a 100 km/h em 7 segundos. O engenheiro Nelson Ott, 37, comprou, em 83, dois modelos Mustang para restauração. "Na verdade, retirei as peças boas de cada modelo e montei um Mustang, ano 67, com o que havia de melhor", diz. Seu carro tem motor V8 289, de 4.800 cc. Calotas, faróis de milha, teto de vinil e acabamento interno foram importados dos EUA. PARA SABER MAIS: Clube V-8 - tel. (011) 562-3374; Mecânica Automotor - tel. (011) 826-9555 (restauração); Agromotor - tel. (011) 279-4800 (peças antigas Ford). Texto Anterior: Modelos antigos são clássicos Índice |
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