São Paulo, domingo, 19 de novembro de 1995
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Modelos antigos são clássicos

DA REDAÇÃO

O Ford Mustang foi o sonho de uma geração -a dos que estavam entre os 15 e os 30 anos no período de 64 a 73, o auge do modelo.
Alguns dos que babavam pelo carro na época devem estar em condição de comprar um dos modelos novos, o que garante um belo mercado para o Mustang -vendido por concessionárias Ford e importadores independentes.
Os puristas torcem o nariz para o carro, reestilizado em 94. Os radicais mesmo só consideram legítimos Mustang os modelos fabricados entre 64 e 66.
Lançado em 64 só com motor seis cilindros, o Mustang ganhou no ano seguinte opção de V8. O primeiro modelo da família foi o 289, seguido pelo 302 e pelo 351.
Ao lançar o carro, a Ford pretendia fazer dele um esportivo de baixo preço. Conseguiu, vendendo mais de 500 mil carros nos primeiros 18 meses de produção.
Enquanto não havia grandes problemas com o consumo de combustível e emissão de poluentes, a potência dos Mustang foi crescendo.
Depois, a Ford radicalizou no sentido oposto, chegando a equipar o carro com o mesmo motor de 2.300 cc usado no Maverick quatro cilindros brasileiro.
Enquanto isso, e até hoje, preparadores de motores e a divisão SVO da própria Ford forneciam equipamentos para evitar que os Mustang "tomassem pau" do Chevrolet Camaro, seu maior rival nas ruas e nas pistas de arrancada norte-americanas.

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