São Paulo, segunda-feira, 20 de novembro de 1995 |
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O PASSO A PASSO DA CRISE DO NACIONAL 1º semestre A política monetária do governo provoca uma onda de inadimplência de pessoas e empresas. Os bancos que apostaram em operações de crédito, como o Nacional, são os mais prejudicados. Agosto Banco Central intervém no Banco Econômico, gerando incerteza dos clientes em relação ao sistema bancário. Nacional começa a perder depósitos. Setembro Para atenuar crise bancária, BC libera R$ 11,5 bilhões em depósitos compulsórios dos bancos. Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal passam a financiar o Nacional e outros bancos. Outubro Notícias sobre a fusão Unibanco-Nacional se tornam frequentes no mercado. Os dois bancos desmentem. Governo diz que sistema financeiro está sólido. 4 de novembro Na madrugada de sábado governo edita MP (medida provisória) permitindo o uso de dinheiro público no estímulo a fusões bancárias. 6 de novembro Congresso inicia críticas à MP e à ausência de explicações do governo. Acuado, BC atrasa a regulamentação da MP. Retirada de dinheiro do Nacional aumenta. 13 de novembro CVM (Comissão de Valores Mobiliários) suspende negociações em Bolsas de Valores das ações de Unibanco e Nacional. 17 de novembro BC regulamenta MP das fusões duas semanas após a edição da medida. Onda de saques prejudica entendimentos entre Nacional e Unibanco. Governo edita MP que dá mais poderes ao BC para intervir em bancos. 18 de novembro Sob as regras das duas MPs, BC intervém no Nacional e banca a cessão das operações do banco ao Unibanco. Custo para os cofres públicos não é revelado. O ROMBO DO NACIONAL É SUPERIOR A US$ 4 bi segundo interventores do BC Texto Anterior: Unibanco compra lado bom do Nacional Próximo Texto: Juro do CDB cai para cliente do Nacional Índice |
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